‘Sua segurança não pode ser passageira’: campanha alerta para riscos do mototáxi

07 / 07 / 22

Divulgação/NTU

O transporte público de passageiros vem sofrendo, desde o início da pandemia da Covid-19, uma acentuada queda da demanda pela falta de apoio e incentivo a esse setor da mobilidade urbana e pela crescente concorrência dos transportes alternativos disponíveis à população por meio de aplicativos. Além dos serviços de Uber, 99 Táxis e BlaBlaCar, desde o começo do ano os mototáxis passaram a atender por meio de aplicativos em várias cidades brasileiras, o que aumenta o risco de acidentes com passageiros – 54% dos acidentes de trânsito envolvem motos.

É em defesa do uso do transporte público regular e seguro aos passageiros que a Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado de São Paulo (FETPESP) e a Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), com apoio da Confederação Nacional do Transporte (CNT) se uniram para lançar a campanha nacional “Sua segurança não pode ser passageira. Vá de ônibus”. O Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Passageiros de Maceió (Sinturb) abraçou a iniciativa, trazendo-a para as ruas da capital alagoana.

De acordo com as entidades que assinam a campanha, o desafio é conscientizar os passageiros sobre as escolhas que devem ser feitas e seus riscos, e os benefícios oferecidos pelo transporte público regular de passageiros – o ônibus urbano é o modo de transporte mais seguro que existe.

Para o presidente do Sinturb, Guilherme Borges, investir no transporte público é investir na segurança e na saúde da população de Maceió. “Dia após dia, vemos notícias sobre acidentes envolvendo motos no trânsito. Não há mais dúvidas de que, apesar de ser um meio de transporte importante em vários aspectos, as motos não são a opção mais viável para o transporte de passageiros. Por isso trouxemos essa campanha para Maceió”, explica.

Segundo um estudo realizado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) para o Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran/SP), 60% dos profissionais que utilizam moto como veículo de trabalho já sofreram acidentes durante o serviço. Dos motociclistas acidentados, 30% permaneceram afastados de atividades por um período de seis meses a um ano.

Com assessoria NTU

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